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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sétimo semestre - Eixo 7

No sétimo semestre tivemos as interdisciplinas de Educação de Jovens e Adultos, Seminário Integrador VII, Didática, planejamento e educação e Linguagem e educação.
A interdisciplina de linguagem me fez pensar sobre a educação, Estudando sobre Comênio na interdisciplina de linguagem me pus a pensar: que educação realmente temos e que educação que buscamos.
Até hoje existe a busca constante para descobrir o método em que os professores ensinem menos e os estudantes aprendam mais. Surge então o questionamento: o que realmente está sendo feito da educação?
Essa busca era o objetivo de Comênio há 300 anos e hoje ainda buscamos a mesma coisa. Algo deve estar errado.
Estudamos, estudamos, estudamos (não só um, mas a grande maioria dos professores), buscamos a qualidade do ensino mas parece que as coisas não estão saindo do papel.
No meu ponto de vista falta a união de todos que pensam a educação e também mais investimento ou melhores investimentos da parte dos poderes públicos.
Salas com menos alunos, atendimento especializado a quem precisa, recursos atrativos.
300 anos já se passaram.
Na interdisciplina de didática conversamos sobre a interdisciplinariedade, o  que estou usando bastante hoje no meu TCC: "Falar de interdisciplinaridade é ver as salas de aula, o trabalho curricular, a partir da ótica dos conteúdos culturais, ou seja, tentar ver que relações e agrupamentos podem ser feitos, por matérias, por blocos de conteúdo, por áreas de conhecimento e experiência, etc." (Santomé,1996, p.61)
Outro ponto que não posso deixar esquecido são as aprendizagens sobre alfabetização e letramento onde percebi que o processo de aquisição de códigos trabalhado nas escolas, assim como a não permanência de uma boa parte da população na mesma e, por conseguinte o analfabetismo são critérios importantíssimos que determinam a pobreza e o subdesenvolvimento em muitos países. Aí então percebemos como o letramento, quando valorizado, pode mudar a educação. As classes mais desenvolvidas não carecem de estudo, já as classes menos desenvolvidas não são pobres porque são analfabetos, mas analfabetos porque são pobres. Ou seja, para aquelas crianças mais desenvolvidas o método da escola constitui a continuação do desenvolvimento lingüístico, porém para as menos desenvolvidas causa uma ruptura no sentido da escrita. 
Aspectos como os citados no parágrafo anterior influenciam também no desenvolvimento escolar e criativo da criança. Tornando o aluno só mais um na sala de aula e a educação cada vez mais abstrata.

Sexto semestre - Eixo 6

Neste eixo o que ficou de marcante, o que realmente me fez pensar foi o dossiê de inclusão que fizemos para a interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais. Segue o link caso alguém queira ver:  http://inclusaohoje.pbworks.com/FrontPage
De tudo, um pensamento importante: "A criança portadora de necessidades especiais tem direito a educação que necessita. Oferecer-lhe menos do que ela precisa é colocar em risco seu direito à felicidade, pois dificilmente poderá ter um bom desenvolvimento dentro de situações nas quais suas dificuldades ficarão mais evidentes."
Lembrando que deficiência não é somente aquela que vimos fisicamente, a dificuldade de aprendizagem e a hiperatividade também são  necessidades educacionais especiais.

sábado, 9 de outubro de 2010

Quinto semestre - Eixo 5

Voltamos a teoria com as interdisciplinas de projeto pedagógico em ação, organização do ensino fundamental, organização e gestão na educação e psicologia da vida adulta.
Destaco aqui a interdisciplina de psicologia na vida adulta, pois foi bom saber que professoras também vão estudar um pouco sobre suas psicologias e poder compreender-se melhor, afinal de contas isso também poderá contribuir para as relações com as crianças, que são nosso maior objetivo.
Achei bem interessante e não sabia que assim como elas, também temos fases.E aí questiono o que é ser adulto?

Ser adulto não é tão fácil como pensamos quando somos crianças. Ainda pequenos não vemos a hora de sermos “grandes”, ou seja, adultos.
È, o tempo passa e espera torna-se realidade. Quando completamos 18 anos a sociedade nos torna adultos, impondo-nos responsabilidades e compromissos, mas penso que pode-se considerar adulto quando você realmente tem capacidade de assumir tais incumbências adultas.
O adulto, trabalha, toma decisões, faz escolhas próprias, ou seja, “cuida da sua vida” sem que tenha alguém do lado opinando. Passa por dificuldades, principalmente financeiras, preocupa-se em constituir uma família, enfim, preocupa-se com coisas que nem fazia idéia que existia enquanto era criança.
Enquanto adulto, aprende o quanto seus estudos foram ou deveriam ter sido precisos quando tinha somente isso para pensar, aprende que precisa correr riscos para assumir algumas responsabilidades, aprende a importância do conhecimento de pessoas mais velhas, enfim, aprende a viver sua vida. 

Quarto semestre - Eixo 4

Mais um semestre, mais aprendizagens. Neste período continuamos com atividades práticas através das interdisciplinas de representação pelo mundo das ciências naturais, matemática e estudos sociais.
Relembro e destaco aqui uma reflexão específica sobre a matemática, disciplina que para mim sempre foi a mais complicada mas que o professor Samuel conseguiu nos mostrar de outra maneira instigando-me a buscar mais materiais sobre o assunto e a contribuir com meus colegas de escola.
Tendo em consideração uma das disciplinas desse semestre, Representação do Mundo pela Matemática e levando em conta o que penso e sempre pensei sobre o ensino dessa disciplina nas séries iniciais, preocupa-me bastante os alunos saberem cada vez menos matemática, afinal de contas o que precisam é saber ler e escrever, como comentam alguns professores de nossas escolas, sendo assim esse conteúdo acaba sendo somente “passado” para os alunos e não ensinado.
Em conseqüência da referida disciplina estudada, o material que foi disponibilizado pelo professor Samuel chegou em momento oportuno, fazendo despertar em mim um maior interesse nas questões de campo aditivo e multiplicativo, as quais submeto-me a aprofundar meus conhecimentos para poder ajudar os alunos e também porque acredito que é um método que dá certo.
Propus-me então a estudar mais sobre o assunto através do livro indicado na Revista Nova Escola, “o Lúdico no Ensino de Matemática” e através de pesquisas na internet.

Com essas leituras e aprendizagens apliquei com os alunos uma gincana onde pude perceber ela como facilitadora do ensino e também pude conversar com minhas colegas em uma reunião de professores, explicando e mostrando um pouco do que tínhamos feito.

Terceiro semestre - Eixo 3

Um fato importante deste semestre foi a criação deste blog, que muitas vezes nos deu dor de cabeça mas que agora estou vendo como é interessante poder relembrar as aprendizagens que tivemos.
O terceiro semestre nos trouxe disciplinas bem práticas, com atividades que possibilitou a aplicação com nossos alunos.
Tivemos as interdisciplinas de teatro, música, ludicidade e literatura, mas o que quero destacar é uma reflexão sobre a importância do brincar, que para mim foi bem significativa.

Brincar e recreação, tempo jogado fora?
A interdisciplina de ludicidade tem mostrado toda a impotância do brincar na escola, e peno que só batendo nessa tecla mesmo é que pode-se mudar o pensamento das pessoas quanto a esta questão.
Toda criança tem energia extra, e essa precisa ser gasta de alguma forma. Pra que melhor do brincando?
Sem contar que, como professora, é através dessas atividades e unindo-as a psicologia que consigo entender um pouco melhor as atitudes de meus alunos, ainda mais que estes levam uma vida com acontecimentos para nós um tanto informais, pois são extremamente pobres e moram em uma periferia.
O jogo e a música são maneiras de levar um pouco de alegria a essas crianças.

Já está mais do que comprovado que a brincando também se aprende e acredito que nós que estamos "fresquinhos" na área da educação com a finalização de nosso curso superior podemos e devemos discutir cada vez mais com nossos colegas e pais de nossos alunos para que haja essa compreensão de que brincar também ajuda no desenvolvimento da criança.